Com Dilma
O PR, partido que explicitou o movimento "Volta, Lula", pregando o retrato do ex-presidente com a faixa presidencial na parede da liderança na Câmara, deve mesmo apoiar a reeleição de Dilma Rousseff. Líderes do PR tendem a dar palanques a Dilma em 12 estados, contra quatro para Eduardo Campos (PSB) e um para Aécio Neves (PSDB).
A divulgação da última pesquisa Datafolha, que mostra uma tendência de queda na avaliação e intenção de votos da presidente Dilma Rousseff, foi um incentivo a mais para empurrar para fora do barco governista setores expressivos da base aliada que já estavam de olho no crescimento dos adversários Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE). Uma parte de PMDB, PP, PSD e PR, quatro maiores partidos aliados, não acompanhará Dilma neste ano.
Aécio Neves vem sendo o maior beneficiário. No PMDB, estão com ele até o momento os diretórios de Bahia, Rio e Acre. Campos, que tinha interlocutores no partido, perdeu terreno com a chegada de Marina Silva. Ele deve ganhar o apoio do PMDB gaúcho e pernambucano. Segundo cálculos ainda não oficiais do PMDB, de 12 a 14 diretórios estaduais fecham com Dilma. Em alguns estados haverá palanque duplo, como Piauí, Rio Grande do Norte e Goiás. Na próxima semana, a Executiva Nacional reúne os presidentes dos diretórios estaduais, as bancadas da Câmara e do Senado para debater o quadro. Peemedebistas avaliam que a confirmação ou não da aliança PT-PMDB em 2014, na convenção do dia 10 de junho, dependerá do desempenho da presidente Dilma nos próximos dias.
Já no PSD, dos 27 diretórios estaduais, cerca de 20 devem estar com Dilma. Na conta estão dois importantes colégios eleitorais que devem apoiar Aécio: Minas e Rio, além de Goiás, Rondônia, Acre, Roraima e Rio Grande do Norte. Com Campos deve ficar o diretório do partido em Pernambuco.
O PP dará palanque a Dilma em 20 estados, mas apoiará vários candidatos a governador do PSDB ou do PSB. A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP-RS), favorita na disputa pelo governo gaúcho, diz que o presidente do seu partido, o senador Ciro Nogueira (PI), terá de ouvir os diretórios mais expressivos do PP que não estão com Dilma antes da convenção que ratificará ou não a aliança nacional com o PT. No dia 24, o diretório gaúcho do PP fará uma grande festa para oficializar a aliança com Aécio Neves e o Solidariedade, de Paulinho da Força Sindical.
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