O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), elogiou nesta sexta-feira (6), após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma possível candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República e voltou a defender prévias no PSDB para escolher o candidato tucano a 2010.
Segundo o tucano, "se for candidata, a ministra Dilma Rousseff é garantia de uma campanha de altíssimo nível". Questionado sobre o poder eleitoral da ministra petista, o governo fez elogios à Dilma. "Nós ainda estamos distantes das eleições, mas eu não tenho dúvida em afirmar que, se for candidata, a ministra é um privilégio para o Brasil ter alguém da sua qualidade disputando eleições."
O governador mineiro demonstrou que está disposto a disputar a vaga dentro do partido para concorrer à Presidência em 2010 e salientou que a decisão dos tucanos não pode ser unilateral. "A definição de quem será o candidato do PSDB não será unilateral ou de um grupo restrito no que depender da minha ação e, por isso, defendo uma consulta mais ampla ao partido [por meio das prévias]".
Ele defendeu ainda que seu partido lance um novo programa de desenvolvimento para o país, já que na avaliação do governador o atual está defasado. "Meu esforço dentro do partido e entre os nossos aliados é construir propostas. O programa do PSDB inicial que nos levou à fundação do partido traz prioridades que hoje já não são mais prioridades. Nossos desafios agora são outros, e temos que renovar o programa do partido e apresentar no momento certo à sociedade o novo PSDB, que diga o que quer fazer no pós-Lulismo", explicou.
Para ele, o fato novo na eleição de 2010 será a saída do presidente Lula da disputa política. "Desde a redemocratização, pela primeira vez nós não teremos o presidente Lula como candidato", comentou.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Deixe sua opinião