O ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) minimizou nesta quinta-feira (24) o resultado da pesquisa Ibope encomendada pela CNI que mostrou pela primeira vez a petista Dilma Rousseff à frente do tucano José Serra na corrida presidencial.

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"A eleição nacional, como aqui [Minas Gerais], não é eleição que esteja decidida", afirmou Aécio, após reunião em Belo Horizonte em que o PDT mineiro anunciou apoio ao governador Antonio Anastasia (PSDB), ex-vice de Aécio, na sucessão estadual.

No plano nacional, o PDT é aliado do governo Luiz Inácio Lula da Silva e apoia a candidatura de Dilma, que marcou 40% das intenções de voto na pesquisa Ibope, contra 35% de Serra. Em Minas, está com o PSDB desde o início da gestão Aécio e conta com cargos no governo.

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"Alguns dos nossos companheiros, como é o caso do PDT e do PSB especificamente, no plano nacional têm compromissos com a candidatura do governo do qual participam, mas nós aqui e os demais aliados vamos atuar no sentido de fortalecer a candidatura do José Serra", afirmou o ex-governador, que vai disputar o Senado neste ano.

Questionado sobre a pesquisa da corrida presidencial, Aécio preferiu destacar levantamento do Vox Populi sobre a sucessão mineira. Disse estar "muito animado" pelo resultado que mostrou redução de 10 pontos percentuais na vantagem que o ex-ministro Hélio Costa (PMDB) abrira sobre Anastasia. Segundo a pesquisa, Costa tem 41% das intenções de voto, ante 23% do governador.

O ex-governador disse ainda ver com "naturalidade" o anúncio do ex-ministro Patrus Ananias (PT) de que será vice na chapa de Hélio Costa. "É natural, os partidos [PT e PMDB] estão coligados, estão colocando seus nomes para a disputa. E vamos para a disputa, com grande confiança de que Minas vai querer continuar avançando e não retroceder", afirmou.