Brasília - O Comando da Aeronáutica reagiu ontem ao anúncio feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o governo abriu negociações com a fabricante francesa Dassault para a compra de 36 caças modelo Rafale. Incomodada com o anúncio prematuro, o comandante Juniti Saito convocou uma reunião extraordinária do Alto Comando da Força e levou o Ministério da Defesa a divulgar uma nota oficial dizendo que "ainda não está encerrado" o processo de seleção do novo modelo de caça da Força Aérea Brasileira (FAB).
A nota da Defesa, assinada pelo ministro Nelson Jobim, relata o anúncio feito por Lula, durante visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy. Lula disse que França e Brasil vão ser "parceiros estratégicos no setor aeronáutico", lembra que o governo francês se comprometeu a "ofertar os aviões ao Brasil com preços competitivos e comparáveis com os preços pagos pelas Forças Armadas da França", e cita a "disposição da França de adquirir aviões KC-390, em fase de projeto na Embraer."
Além da Dassault, com o caça Rafale, participam do projeto FX-2 a Boeing dos EUA, com o caça Hornet F-18, e a sueca Saab, com o modelo Grinpem. O Brasil deve gastar entre R$ 32,5 a R$ 37,5 bilhões nos próximos 20 anos para a compra de submarinos, helicópteros e caças. O Ministério da Defesa está passando por uma reestruturação e deve ficar mais poderoso, por meio de projetos que serão encaminhados ao Congresso nos próximos dias.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais