A senadora Gleisi Hoffmann (PT), que nesta semana se tornou ré na Operação Lava Jato, após decisão da Justiça, disse ter ficado afastada da campanha eleitoral para a Prefeitura de Curitiba por causa do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que estava em curso. Em entrevista ao Paraná Portal, a senadora explicou sua ausência no período eleitoral. “Acompanhei mais de longe por causa do impeachment e também pela defesa que fizemos contra o golpe, fizemos uma campanha propositiva”, disse.
Gleisi também criticou a Operação Lava Jato, afirmando que o processo servirá para que possa fazer sua defesa. “Este é um processo injusto, que em um outro período o tribunal não aceitaria (a denúncia), é uma coisa sem base, que não tem provas, mas isso servirá para que faça minha defesa, coisa que até agora não tive oportunidade”, disse.
Gleisi acompanhou o candidato do PT à prefeitura de Curitiba, Tadeu Veneri, à seção eleitoral, no bairro Tarumã. “O Partido dos Trabalhadores tem uma história com erros e acertos, foi um desafio, mas acho que foi um desafio superado”, comentou o candidato.
Oposição
O governador Beto Richa (PSDB), que apoia a candidatura do ex-prefeito Rafael Greca e também ficou ausente durante o período eleitoral, disse que o governo estadual terá uma relação amistosa com as prefeituras. “Foi uma campanha curta e com pouca estrutura, mas positiva, deu para os eleitores conhecerem os candidatos e analisarem não só suas propostas, mas o passado de todos eles”, disse ao Portal.
Já o líder das pesquisas, Rafael Greca (PMN), cujos números indicavam chances reais de eliminar a disputa ainda no primeiro turno, votou pela manhã. “Comecei com um pequeno partido e com dois segundos de propaganda, crescemos e tenho a intenção de amanhã começar a trabalhar por Curitiba”, afirmou.
O prefeito de Curitiba e candidato à reeleição, Gustavo Fruet (PDT), que aparece em segundo lugar nas pesquisas e corre o risco de ser ultrapassado na reta final por Ney Leprevost (PSD), pediu mais mobilização dos simpatizantes e aproveitou para criticar os governos do Estado e federal. “Curitiba é uma cidade que não entrou em colapso, a exemplo do que aconteceu com o governo do Paraná e do governo federal. Nós conseguimos manter serviços e o meu desafio primeiro era mostrar esse legado”, concluiu.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares