Responsável pela edição dos atos secretos, o ex-diretor-geral Agaciel Maia possuía uma "sala secreta" no Senado onde guardava documentos considerados sigilosos. No gabinete que ocupava, no 3º andar do prédio Anexo I, ele mandou construir uma escada giratória que levava a uma sala no andar de baixo extremamente reservada. A porta de acesso ao local possui três fechaduras, duas chaves tetra e outra normal.
Pessoas próximas do ex-diretor-geral contam que os documentos eram tão sigilosos que Agaciel teria autorizado apenas sua secretária, Cristiane Tinoco Mendonça, a entrar na sala.
O gabinete era considerado um mistério. Em julho de 2006, a Polícia Federal tentou fazer ali uma busca e apreensão. A operação fracassou. Agaciel teria recebido informação privilegiada sobre a investida da PF no Senado.