Curitiba Em assembléia realizada ontem, em Curitiba, os servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) no Paraná decidiram seguir a orientação do comando nacional e aprovaram o fim da greve no estado, depois de 75 dias de paralisação. De acordo com Nelson Luiz Malinowski, um dos diretores do Sindiprevs, sindicato que representa a categoria, mesmo considerando ruim a proposta feita pelo governo, os servidores avaliaram que não havia mais condições para manter a greve.
Na maior parte das agências no Paraná, as atividades voltam ao normal já a partir de hoje. Nos postos de Londrina, Apucarana, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Cascavel, Assis Chateaubriand, Realeza, Toledo, Guaíra e Palmas, por causa de problemas operacionais, as atividades retornam somente amanhã.
Cumprindo uma das cláusulas do acordo firmado entre o governo e os servidores, ficou decidido a ampliação do horário de atendimento ao público em duas horas, até que seja normalizado o fluxo de solicitações de benefícios, represados durante a greve. O acordo prevê ainda o atendimento aos sábados. No Paraná, porém, ficou decidido que a as agências não atenderão aos sábados, já que, diferentemente do que ocorreu em outros estados, as agências permaneceram abertas, funcionando parcialmente. Durante a semana, os postos no Paraná atenderão das 8 h às 16 h.
A orientação do sindicato e da gerência regional do INSS é que as pessoas que pretendem ingressar com um pedido de aposentadoria procurem evitar ir às agências nos próximos dias, a fim de escapar das filas. Por causa da greve, todos os prazos legais do órgão foram ampliados e as pessoas têm 90 dias para entrar com o pedido de aposentadoria, sem prejuízo financeiro, pois os benefícios serão retroativos, inclusive com correção monetária.
O INSS informa também que os segurados não precisam fazer fila de madrugada para conseguir atendimento, pois volta a funcionar o sistema de senhas, com agendamento de horário de retorno ao posto.
O gerência de Curitiba estima que cerca de 6 mil processos deixaram de ser feitos por mês durante o período da greve. De janeiro a maio deste ano, a agência registrou uma média de 28.482 requerimentos por mês. Em junho, foram registrados 22.725 requerimentos e, em julho, 23.048.
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