Os 12 órgãos reguladores federais decidiram entrar em greve nesta segunda-feira (16). O movimento deve se estender por tempo indeterminado, pautado pelo andamento das negociações com o governo.
Conforme a Folha de S.Paulo adiantou há pouco mais de uma semana, as 11 agências e o Departamento Nacional de Produção Mineral orquestraram juntos a paralisação para que ocorresse, de uma só vez, em todo país.
De acordo com o Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação), ainda não é possível estimar quantos servidores cruzaram os braços desde o início da manhã. Um balanço mais completo da situação será divulgado apenas no fim do dia.
A expectativa é de que, apenas hoje, 3.000 funcionários optem por participar da paralisação. Esse total representa quase 40% de todo o quadro dessas instituições.
"Cada agência fez a adesão com percentuais diferentes de efetivo. Sabemos, por exemplo, que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) paralisou quase que completamente a análise de produtos nos aeroportos", afirmou o presidente do Sinagências, João Maria Medeiros de Oliveira.
Segundo ele, apenas casos de urgência serão vistoriados, como perecíveis e órgãos humanos.
Objetivo
O sindicato que representa as agências reguladoras pretende pressionar o governo a acatar as reivindicações por aumento, equiparação de salários entre servidores antigos e recém-contratados, além de realizar a incorporação dos benefícios ao pagamento mensal para extinguir os atuais penduricalhos.
Hoje, o salário mais baixo pago pelas agências é para o cargo de auxiliar em início de carreira, R$ 2.170. O mais alto é para os especialistas, já em final de carreira, que recebem R$ 18.400.
O Ministério do Planejamento defende que tem até o dia 31 de agosto para tomar decisões sobre possíveis reajustes, data final para que se encaminhe ao Congresso Nacional a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A pretensão do governo é fechar um acordo antes dessa data.
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