O analista de inteligência da Polícia Federal Dalmey Fernando Werlang confirmou, nesta quarta-feira (16) em depoimento ao juiz Sergio Moro, que implantou escutas na cela do doleiro Alberto Youssef às vésperas da primeira fase da Operação Lava Jato, em março de 2014. Em julho, à CPI da Petrobras, Werlang disse que foi orientado por delegados de Curitiba, que conduzem as investigações, a instalar um dispositivo na cela.
- Veto a doações privadas é golpe petista, vota ministro Gilmar Mendes
- Delator diz que José Dirceu pediu doação para campanha do filho
- Ex-líder do governo na Câmara admite ter feito reuniões com doleiro Youssef
“As vésperas, algumas horas, não me recordo (bem) se foi na véspera, fui convocado para fazer a instalação do dispositivo na cela da Superintendência”, disse Werlang que foi convocado como testemunha de defesa dos executivos da Odebrecht.
Segundo Werlang, a escuta foi instalada numa cela onde no dia 16 de março o doleiro foi conduzido após ser preso na deflagração da Lava Jato. A ordem para instalar o equipamento partiu, segundo o agente da PF, do superintendente da PF no Paraná, Rosalvo Franco, e dos delegados Igor Romário de Paula e Márcio Anselmo. De acordo com o agente, os equipamentos fizeram gravações, que foram repassadas para Anselmo e para a delegada Erika Marena. Uma sindicância interna foi aberta na PF.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Será que o STF vai dar aumento para os ministros do Supremo e demais juízes?; acompanhe o Sem Rodeios
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Biden reconhece que pode não conseguir salvar candidatura, diz New York Times