Os documentos da investigação do Gaeco mostram que o MP usou um agente infiltrado para conseguir provas durante a primeira fase da Operação Publicano. Os dados daquela investigação ajudaram os promotores na apuração da segunda etapa, deflagrada nesta quarta-feira (10). No pedido de prisões feito pelo Gaeco, os promotores lembram que aquele agente infiltrado, em conversa com André Luis Santelli, policial civil denunciado na primeira fase da operação, mostra o tamanho do esquema. “(...) como que funciona a mordida, oh, pra ele e pro parceiro: geralmente é dois ou três que trabalham, morde eu, você e pega nossa parte, passa para o inspetor, inspetor passa para o inspetor geral e chega até no diretor [da Receita]”, afirma Santelli, ao infiltrado. Em seguida, ressalta: “Quem arrecada, é, sempre foi (...) o inspetor, é igual o superintendente que vai pegar o dinheiro do bicho (...)”.
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