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O bicheiro Carlinhos Cachoeira | Evaristo Sá/AFP
O bicheiro Carlinhos Cachoeira| Foto: Evaristo Sá/AFP

Pinga-fogo

"Nem ódio, nem vingança, mas também tampouco perdão."

Da presidente Dilma Rousseff, sobre seus sentimentos a respeito do tempo em que esteve presa e foi torturada, no início da década de 1970.

  • Paulo Frote

O bicheiro Carlos Augusto Ramos (foto ao lado), o Carlinhos Cachoeira, agrediu verbalmente um agente do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Cachoeira se recusou a cumprir procedimentos considerados habituais no Presídio da Papuda, em Brasília. Segundo informações da assessoria do Ministério da Justiça, o incidente ocorreu por volta de 21h de quinta-feira. Ainda de acordo com a assessoria, Cachoeira foi levado à Superintendência da Polícia Federal na noite de quinta-feira, onde foi registrado um termo circunstanciado de ocorrência por desacato e desobediência. O contraventor foi transferido da área federal do complexo penitenciário para a parte de presos de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele está preso desde abril.

Conversa afiada

Paulo Frote (PSDB, foto ao lado) renunciou ao cargo de vereador de Curitiba na última terça-feira.

Por que o senhor resolveu renunciar ao cargo?

Em 2003, sofri dois processos movidos por ex-funcionários do meu gabinete que me acusavam de ficar com parte do salário deles. Fui responsabilizado nesses casos e entrei com recurso no STJ. A ação criminal transitou em julgado em Brasília e eu fui responsabilizado. Acontece que a Lei Orgânica [da Câmara Municipal] diz que um dos motivos para cassação do mandato é ação criminal transitada em julgado. Então, eu teria de passar por um processo no Conselho de Ética. Mas eu não iria deixar que a mídia sensacionalista fizesse comigo o mesmo que foi feito com o Derosso. Além disso, pesou muito a questão da exposição da Câmara e dos vereadores.

Como a notícia foi recebida pelos seus funcionários?

A equipe já estava preparada para isso, mesmo porque eu não iria poder me candidatar na eleição deste ano [como havia sido condenado por órgão colegiado, Frote já estava barrado pela Lei da Ficha Limpa].

O que o senhor vai fazer agora?

Agora retorno ao Minitério da Previdência, onde sou servidor de carreira. Tenho mais três anos de trabalho para me aposentar.

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