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Segunda maior corrente do Partido dos Trabalhadores, a Mensagem ao Partido, que no escândalo do mensalão pregou a "refundação" do PT, agora usa as denúncias da operação Lava-Jato, que também atingem a legenda, para embasar a defesa do fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais. O argumento está na convocatória do encontro dessa ala do PT, divulgada nesta quinta-feira, que tem como expoentes o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O encontro acontecerá em dezembro.

"O Parlamento ainda mais conservador e as denúncias da Operação Lava Jato escancaram a necessidade de uma Reforma Política que vete o financiamento empresarial de campanha", afirma o documento. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef afirmaram, em depoimento à Justiça, que o PT ficava com 2% a 3% da propina cobrada em contratos da Petrobras.

Essa não é a primeira vez que o PT culpa o sistema eleitoral por denúncias de corrupção. Em dezembro de 2013, após a prisão dos mensaleiros, o partido afirmou, no texto base de seu 5º Congresso, ser "prisioneiro de um sistema eleitoral que favorece a corrupção".

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