A crise na Saúde Pública em Alagoas atinge níveis dramáticos neste fim de semana. O estado está sem hematologistas e os contratos de trabalho dos neurologistas estão no fim. Para tentar resolver o problema, o governo decretou estado de emergência na sexta-feira (17).
A greve dos médicos da rede estadual completou 82 dias. Os profissionais continuam desafiando a Justiça alagoana que proibiu o afastamento deles do cargo. A categoria quer 50% de reajuste, mas o governo só oferece 5%.
Neste sábado (18), no hemocentro do estado, só funcionou o plantão de doação de sangue. Os hematologistas que pediram demissão já cumpriram o aviso prévio. Neste fim de semana, também vencem os avisos prévios dos neurocirurgiões da rede estadual. Os ambulatórios permanecem fechados. O Hospital Pronto-Socorro é o único em funcionamento na Capital, mas faltam médicos no plantão.
Estado de emergência
Para evitar o agravamento da crise, o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) decretou estado de emergência na Saúde. A decisão permite que o estado contrate profissionais sem concurso e promova a intervenção nos hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir leitos e atendimento.
Mas medida não deve resolver a situação. Os hospitais conveniados ao SUS reclamam que não têm condições de absorver a demanda de pacientes da rede pública.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas