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Ao deixar a reunião reservada da sub-relatoria de Movimentação Financeira da CPI dos Correios, o deputado Silvio Torres (PSDB-SP) afirmou que o doleiro paranaense Alberto Youssef, preso sob a acusação de lavagem de dinheiro, justificou o recebimento de cheque nominal de R$ 150 mil do deputado José Janene (PP-PR). Segundo Youssef, o valor teria sido emprestado a um empresário do Paraná para que pagasse serviços do advogado Valdoci José dos Santos. Janene teria sido o fiador do empréstimo e, por isso, teria deixado com Youssef o cheque, que não chegou a ser descontado.

O doleiro paranaense admitiu ter operado por meio do Banestado em média 15 milhões de dólares por dia (R$ 33,6 milhões na cotação desta terça-feira). A maior parte das operações era feita por contas CC5. De 1996 a 2000, foram movimentados 2,5 bilhões de dólares (R$ 5,6 bilhões).

Youssef admitiu ter pago propina quinzenal a diretores do Banestado de 7 mil dólares (R$ 15,68 mil) para obter facilidades nas operações com o banco. O doleiro também teria feito uma tentativa frustrada de subornar a fiscalização do Banco Central, para tentar aumentar o limite de operações do Banestado com as contas CC5.

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