Depois de reunião com o conselho político de sua campanha, o tucano Geraldo Alckmin anunciou na tarde desta quarta-feira que vai lançar um pacote de combate à corrupção e de desburocratização na administração pública. Segundo ele, o pacote prevê controle de gastos, pregões eletrônicos e revisão de convênios. Alckmin disse que vai reunir juristas, organizações não-governamentais e especialistas para pôr a idéia no papel. O tucano disse que não há controle dos gastos públicos e que a corrupção atinge vários ministérios.
- Não temos hoje casos isolados de corrupção, mas ela perpassa por vários ministérios. Não há controle nos gastos púlblicos. É preciso recuperar a boa gestão, prevenir a corrupção, evitar os desperdícios. O governo federal não pode atrapalhar o Brasil a crescer - disse Alckmin.
Os pefelistas defendem que a campanha reforce o discurso para colar a corrupção no governo federal. O líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), disse que a corrupção está institucionalizada e que é preciso agir antes dos desvios de recursos públicos.
- A corrupção está institucionalizada. O governo Alckmin vai melhorar os controles de combate à corrupção. Não dá para reagir só quando os cofres públicos estão arrombados - disse Maia.
O líder pefelista disse que a reunião não discutiu os resultados das pesquisas de opinião. Segundo ele, a coligação que apóia Alckmin já tinha pesquisas internas que previam certa queda das intenções de voto no tucano.
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