O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB a presidente, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira não temer a abertura de uma CPI para apurar denúncias de irregularidades cometidas na Nossa Caixa. A Assembléia Legislativa pretende investigar o suposto direcionamento de verbas publicitárias do banco para veículos de comunicação ligados a deputados aliados do governador.
- Não tem nenhum problema que a Assembléia investigue, chame as pessoas, abra CPI. O governo é totalmente transparente - disse o governador, para quem, no entanto, o governo já tomou "todas as providências" para solucionar o caso.
A verba de publicidade da Nossa Caixa teria sido usada em jornais, revistas e programas mantidos ou indicados pelos deputados Wagner Salustiano e Vaz de Lima, do PSDB, e Edson Ferrarini e Bispo Gê, ambos do PTB. Uma troca de e-mails indica que a ordem para beneficiar os deputados partira do assessor do governo, Roger Ferreira, exonerado do cargo nesta segunda-feira.
O governador Geraldo Alckmin saiu nesta segunda-feira em defesa do ex-assessor.
- O Roger não precisava ter saído. Não tenho nenhum problema com assessor. Ele tomou essa decisão e eu aceitei o pedido. Ele fez um bom trabalho na Comunicação, aproveitou bem os recursos que tinha - disse o governador, explicando que o que houve foi um "erro formal" da Nossa Caixa à época em que contratos de publicidade foram prorrogados indevidamente.
- Houve erro, mas não teve prejuízo para a população porque foi um erro formal, já que foi reconhecido e o contrato, suspenso.
Justiça do Trabalho desafia STF e manda aplicativos contratarem trabalhadores
Parlamento da Coreia do Sul tem tumulto após votação contra lei marcial decretada pelo presidente
Correios adotam “medidas urgentes” para evitar “insolvência” após prejuízo recorde
Milei divulga ranking que mostra peso argentino como “melhor moeda do mundo” e real como a pior
Deixe sua opinião