O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) disse nesta segunda-feira (6) que as alianças para as eleições de 2014 serão definidas somente em junho, mas fez elogios ao presidente estadual do PSB, deputado federal Márcio França. França, que foi secretário de Turismo de Alckmin, quer que o PSB apoie o atual governador, mas enfrenta a resistência de Marina Silva, que acha que o partido deveria lançar candidatura própria ao Palácio dos Bandeirantes.
"O PSB tem participado conosco desde o primeiro dia de governo. Nós criamos uma secretaria, que foi a secretaria de Turismo", disse o governador. "Márcio França fez um bom trabalho organizando a secretaria". Para os tucanos, uma candidatura pessebista não seria o ideal, pois quebraria a polarização entre PSDB e PT, que deve lançar como candidato ao governo de São Paulo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada ontem, a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), principal nome para uma eventual candidatura pessebista ao Palácio dos Bandeirantes, disse que as alianças do PSB não têm coerência e que a definição das chapas é um processo complexo.
Quanto ao fato de Marina Silva se negar a dar apoio ao PSDB em São Paulo, Alckmin disse que tem grande apreço e admiração pela ex-senadora e que respeitará "qualquer que seja a decisão" do PSB.
Caso o partido do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, decida se aliar ao PSDB, França poderia até compor a chapa como vice do tucano. Questionado sobre essa possibilidade, Alckmin desconversou e disse que "essa não é uma discussão para agora".
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