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O candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira que os ataques do crime organizado é uma reação ao trabalho da polícia paulista. Segundo ele, os ataques foram uma reação à prisão de um dos integrantes do bando na noite de terça-feira.

- Isto é uma reação à ação da polícia e, infelizmente, há que se perseverar, não retroceder um milímetro e enfrentar o problema do crime organizado. Tenho certeza que o governo não vai retroceder.

Lembrado que governou São Paulo nos últimos oito anos, durante a fase de crescimento do crime organizado, Alckmin voltou a afirmar que não faria interpretação política dos ataques.

- Acho muito mesquinho interpretar questões desta ordem sob o ponto de vista eleitoral. Acho que quem quiser tirar casquinha, tirar benefício eleitoral disso, vai errar.

Alckmin disse ter falado por telefone nesta quarta com o governador Cláudio Lembo e com o secretário de Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, apenas para se informar dos acontecimentos.

O ex-governador não quis opinar sobre a oferta de ajuda do governo federal, que ofereceu a Guarda de Segurança Nacional.

- Cabe ao governo do estado avaliar o que é necessário neste momento ou não.

Perguntado sobre declarações de oposicionistas de que a oferta do governo federal seria um 'factóide', Alckmin disse que não politizaria a questão.

- Não vou contribuir com nenhuma palavra que possa politizar essa situação, que é grave e preocupante. Não vou levar isso para o campo político-eleitoral.

Alckmin diz que não teme que a nova onda de ataques atrapalhe o desempenho dele nas pesquisas de intenção de votos. Ele afirmou que a intenção de voto nas pesquisas aumentaram depois que ele passou a ter acesso aos meios de comunicação.

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