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Respondendo a provocação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse no sábado à noite, no primeiro comício de sua campanha à reeleição, em Recife, que a oposição deveria "lavar a boca" antes de atacá-lo, o candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin, disse este domingo que há "muito palavrório e pouca ação".

- É muito palavrório e pouca ação. O governo é violento, é autoritário com o caseiro, o Francenildo. Mas é fraquinho, fraquinho com o crime. Tanto é que você vê mais um escândalo de corrupção, agora no Ministério da Saúde. Aliás, coincidentemente, o presidente fez esse discurso do lado do ex-ministro da Saúde (Humberto Costa), o responsável no caso onde houve a operação sanguessuga - disse Alckmin ao visitar este domingo, em São Paulo, o 9º Festival do Japão, organizado pela Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil (Kenren), no Centro de Exposições Imigrantes.

Comentando ainda a declaração de Lula no comício de sábado, de que não admite que seja chamado, assim como seus aliados, de desonestos, o tucano disse que o presidente fica bravo com a notícia, mas não com o fato. De acordo com Alckmin, para onde se olha se vê desvio do dinheiro público.

- O presidente fica bravo com a notícia mas não fica bravo com o fato. Como você pode chamar um governo que teve o mensalão, o escândalo dos Correios, operação sanguessuga, valeiroduto? Para onde você olha você teve desvio de dinheiro público - disse o tucano.

O candidato do PSDB disse ainda que "é preciso se indignar" e "não permitir roubo" porque o governo Lula não aprendeu nada com a crise e está repetindo erros que resultaram em escândalos, como o dos Correios.

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