Mesmo com a atuação direta do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o PSDB paulistano não conseguiu fechar acordo para formar a nova direção municipal do partido, mantendo a divisão interna a pouco mais de um ano da eleição municipal.
Após entendimento fechado entre o novo presidente municipal da legenda, Julio Semeghini, eleito no último domingo, e a bancada de vereadores, o acordo foi derrubado por integrantes do partido que não aceitaram ceder espaço para os parlamentares paulistanos. A proposta derrubada na noite de quinta-feira tinha o aval de Alckmin, que chegou a telefonar para ambos os lados na tentativa de chegar a um acordo final.
O entendimento costurado no final da tarde de quinta apontava para a cessão da secretaria-geral do PSDB municipal para o vereador Adolfo Quintas. Representantes dos parlamentares e Semeghini chegaram a brindar, comemorando a resolução do impasse que se arrastava desde o encontro municipal de domingo. O ex-presidente do PSDB municipal, João Câmara, e o vereador Tião Farias, no entanto, não aceitaram ceder a secretaria-geral. Com boa influência no diretório municipal, ambos ameaçaram ir para votação.
Alckmin chegou a agir diretamente, ligando para os vereadores e defendendo o acordo anterior. Mas não houve mudança do quadro, e a bancada dos parlamentares abandonou, mais uma vez, o processo de escolha dos integrantes da Executiva do partido. Haverá uma nova tentativa de acordo na segunda-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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