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Em visita a Paris, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) evitou responder se a onda de violência que afeta São Paulo influenciou a sua popularidade. A pesquisa publicada mostra que ele lidera a corrida ao Palácio dos Bandeirantes, aparecendo com ampla vantagem em todos os cenários analisados, mesmo em uma hipotética disputa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Seu governo é aprovado por 52% dos paulistas entrevistados pelo Datafolha, mas o tucano se sai melhor no interior do Estado (entre 48% a 59% dependendo do cenário) do que na Grande São Paulo (37% a 44%).

"Nossa única preocupação é trabalhar, fazer o máximo até o término do mandato, o futuro está distante ainda. Só há dois ansiosos [com eleição]: os jornalistas e os políticos", disse o governador, em Paris. A declaração foi dada em um hotel da capital francesa.

Pouco antes, Alckmin e o prefeito Fernando Haddad (PT) acompanharam o vice-presidente Michel Temer para uma audiência com o presidente da França, François Hollande, no palácio do Eliseu.Os três viajaram para defender a candidatura de São Paulo para sediar a Expo 2020.

Indagado sobre casos que causaram comoção na opinião pública nos últimos dias --como o do analista financeiro que teve o corpo queimado na sexta, próximo da avenida Luiz Carlos Berrini--, Alckmin defendeu a ação da polícia. "A polícia tem sido rápida na identificação e na prisão de criminosos. De 1º de janeiro até agora, nós aumentamos 11 mil presos no sistema prisional. O número de homicídios está em queda e, em abril, foi menor do que em abril do ano passado", afirmou.

Skaf

Surpresa na pesquisa Datafolha, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB), apareceu em segundo lugar nos principais cenários pesquisados com intenções de voto variando entre 13% e 16%.

"É legítimo que as pessoas queiram renovar e é exatamente isso que a pesquisa mostrou", disse Skaf, em um evento para divulgar a candidatura de São Paulo à Expo 2020.

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