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Em mais um movimento de construção de pontes com o governo federal, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, encontrou-se na quarta-feira no Palácio dos Bandeirantes com o presidente estadual do PT, Edinho Silva. Os dois trataram das parcerias entre as gestões federal e estadual. Em outubro, o governo tucano quer anunciar outra ação em conjunto com o Palácio do Planalto, agora na área de habitação.

O encontro entre o tucano e o petista na sede do governo paulista ocorreu depois de evento em que Alckmin anunciou mudanças na Previdência do funcionalismo público. A conversa foi articulada pelo presidente do PSDB paulista, o deputado estadual Pedro Tobias, que é colega de Edinho Silva na Assembleia Legislativa.

O "cafezinho" dos dois atende à estratégia política do governador de intensificar as pontes na área administrativa com o governo petista de Dilma Rousseff. O tucano já deu orientações aos seus secretários para que busquem mais parcerias e recursos do governo federal. Há duas semanas, recebeu Dilma em uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes para divulgar a unificação dos programas sociais do Estado com o Bolsa Família.

No encontro de quarta-feira, foi tratado do próximo projeto na pauta conjunta das duas administrações. O governador pretende anunciar no mês que vem uma parceria entre a Secretaria Estadual de Habitação e a Caixa Econômica Federal em torno da construção de moradias populares do programa Minha Casa, Minha Vida, uma das principais bandeiras sociais da era Lula.

O Estado apurou que o acordo entre os dois governos, que se dará por meio de convênio, atingirá 70 mil moradias em todo o Estado. A segunda fase do Minha Casa, Minha Vida tem como meta construir 181 mil moradias em São Paulo.

O governo estadual quer complementar em R$ 20 mil o valor de R$ 65 mil estipulado pelo governo federal como teto para os imóveis do programa. A administração Alckmin avalia que o programa federal, inserido no PAC, ainda não deslanchou em São Paulo por causa do valor do imóvel, baixo para os padrões do Estado, onde o custo de construção e o preço do terreno seriam mais altos que no resto do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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