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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que tomou posse neste sábado no Palácio dos Bandeirantes, promete cooperação e oposição "light" à presidente Dilma Rousseff. Em contrapartida, leva listas de demandas ao Planalto para não deixar o projeto presidencial do PSDB esbarrar em questões financeiras.

A primeira lista, com pedidos imediatos, pretende sanar gargalos de infraestrutura com dinheiro federal. Alckmin, entusiasta das parcerias público-privadas (PPPs), quer do Planalto financiamentos domésticos para metrô e trem, além de ajuda para conseguir dinheiro no exterior. O desejo é por aporte direto, e não via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

São dois os principais calos tucanos na área de transportes, que precisam de solução urgente: a linha 4-amarela, vítima da cratera e do cronograma atrasado, e a linha 5-lilás, que deve sofrer com longo atraso por problema na licitação. O orçamento de 2011 para a Secretaria de Transportes Metropolitanos, responsável pelas obras, ficou em R$ 4,5 bilhões - o maior da futura gestão. "Vamos nos concentrar aí", avisa o tucano.

O governador de São Paulo leva em sua segunda lista de demandas a Dilma um pedido de revisão do indexador da dívida paulista e um aviso de que entrará na briga pelos royalties do pré-sal. Hoje o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais 6% de juros, é utilizado como base para o cálculo. Neste ano, o Estado pagou R$ 9 bi, ou 13% da receita corrente líquida, para amortização. "A dívida sofre muito com as oscilações repentinas do IGP-DI", disse o futuro secretário da Fazenda, Andrea Calabi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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