O governador de São Paulo, Geraldo Alkmin, candidato do PSDB à presidência, disse que não se sente pressionado por pesquisas de intenção de voto e que está satisfeito com resultados que o apontam na casa dos 20% em simulações de primeiro turno. Em entrevista ao jornal 'O Globo', que será publicada na edição deste domingo, Alckmin afirmou que sua expectativa era que, quando iniciasse a campanha no horário eleitoral gratuito, em agosto, estivesse com 8% a 9% das intenções de voto.

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- Ter 20% e ainda ser pouco conhecido do eleitor é um piso alto - disse Alckmin, que reafirmou sua intenção de trabalhar por uma aliança com o PFL.

O desempenho de Alckmin nas pesquisas, inferior ao do prefeito de São Paulo, José Serra, foi uma das questões mais delicadas nos debates internos do PSDB que antecederam sua escolha. Alckmin afirmou não está em pauta ser melhor ou pior.

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- Foi uma decisão política.

Na entrevista, Alckmin criticou a decisão do PT de recorrer à Justiça para impedir o depoimento do caseiro Francenildo dos Santos Costa na CPI dos Bingos. O caseiro contradiz o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que afirma nunca ter estado na mansão de Brasília onde, supostamente, ex-assessores promoviam festas e partilhavam dinheiro obtido por corrupção.

- O governo parece ter muito a esconder - afirmou o governador, que não acha que a questão da ética vá eleger presidente. - Mas ela exclui - ressaltou.