O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou neste sábado que não dará apoio à proposta do governo federal de volta da CPMF. O tucano, que vinha mantendo nos últimos dias cautela ao comentar o assunto, se alinha agora aos seus colegas de partido Beto Richa (Paraná) e Pedro Taques (Mato Grosso), contrários ao tributo.
De acordo com Alckmin, o governo da presidnete Dilma Rousseff (PT) deveria, antes de propor a volta do imposto do cheque, se esforçar na tarefa de cortar custos.
“Não vai contar com nosso apoio (a volta da CPMF). Entendemos que neste momento é preciso diminuir o tamanho do governo. Nós temos no Brasil governo demais e PIB de menos”, disse o governador de São Paulo, que acrescentou ter diminuído os gastos no estado, com medidas como a extinção de quatro fundações, uma secretaria e venda de um avião do governo.
Na avaliação de Alckmin, o governo adotou um caminho equivocado para tentar superar a crise econômica.
“Primeiro, é preciso cortar despesas para poder ter dinheiro para investimento. Tem que acelerar o crescimento. Se o país não crescer, o ajuste fiscal não funciona porque você perde arrecadação por causa da retração da economia. Vejo um foco equivocado e uma solução ainda mais equivocada”, afirmou o tucano, que também criticou as taxas de juros.
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