O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse nesta quarta-feira que diverge do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece o fim do voto secreto e institui o voto aberto em plenário. Aldo disse que defende o fim do voto secreto para todos os casos, enquanto Renan tem afirmado que é favorável apenas à adoção para os casos de processos de cassação de parlamentares.
- Tenho de respeitar a posição do Renan. A proposta relatada pelo deputado José Eduardo Cardoso (PT-SP) quer o voto aberto para todos os casos. Não creio que isso seja um absurdo - disse Aldo.
O presidente da Câmara disse também que acredita que haverá quórum na próxima semana para o esforço concentrado, quando pretende colocar em votação a PEC do voto aberto.
- Tenho conversado com os líderes e eles têm demonstrado empenho em fazer que a reunião aconteça com quórum qualificado para tomar as decisões que precisam ser tomadas - afirmou Aldo.
Aldo observou ainda que, antes da PEC do voto aberto, é preciso destrancar a pauta, votando as 20 medidas provisórias e retirar os projetos com urgência constitucional.
- Para poder votar a PEC, temos que votar primeiro as 20 MPs, retirar os seis projetos com urgência constitucional e a Lei Geral das Microempresas. É plenamente a votação das MPs para depois das MPs no esforço concentrado da semana que vem - disse Aldo Rebelo, após encontro com o presidente do Parlamento chinês, Wu Banggu.
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