O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, não vai permitir que Marcos Herbas Camacho, o Marcola, preste depoimento à CPI do Tráfico de Armas nas dependências da Câmara. Com isso, a comissão deve ouvir o líder da facção criminosa que comandou os ataques em São Paulo na penitenciária de Presidente Bernardes. Na semana passada, o presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), disse que não via problema de o depoimento ser tomado na Câmara ou no presídio. O requerimento de convocação de Marcola foi aprovado no dia 3.

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Aldo já comunicou sua decisão a Moroni Torgan. O presidente da Câmara disse que, como responsável pela segurança dos funcionários da Casa, dos parlamentares e das pessoas que circulam pelo local, não acha conveniente a realização do depoimento na Câmara.

- Comuniquei ao deputado Moroni Torgan que o depoimento não será realizado na Câmara. Julgo que esse e outros depoimentos da mesma natureza não devem ser tomados na Câmara, julgo que para segurança de todos não é apropriado. A CPI deve decidir se quer ouvi-lo, mas o lugar cabe a mim. Aqui eu não permito. Essa é uma decisão que me cabe, já que sou responsável pela segurança dos servidores, dos deputados e da população que aqui circula - disse Aldo.

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Aldo negou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tenha interceptado conversas sobre uma possível bomba na Câmara no fim de semana, mas não descartou que órgãos de segurança tenham entrado em contato com a Casa para tratar de reforço na segurança.

- São providencias de rotina, mas adpatadas às circuntâncias. Se há um recrudescimento crime organizado, é natural que providências sejam tomadas para garantir a segurança dos servidores, dos deputados e da popupação que circula por aqui - disse Aldo.

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