Em entrevista concedida à TV Estadão na noite deste domingo, 5, o atual Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, falou sobre a aliança com Dilma Rousseff, a realização da Copa do Mundo e deu a entender que deve deixar o Ministério independentemente do próximo presidente. O ex-deputado federal pelo PC do B disse que sente que teve sua missão cumprida à frente do Ministério e que deve deixá-lo ao fim do atual governo.
"Acredito que Dilma será reeleita, mas creio que minha missão está cumprida. Ela me pediu para eu ficar até a Copa, e eu fiquei, mas acredito que, a dois anos da Olimpíada, outra pessoa possa tocar esta tarefa. Até porque também não houve um convite da presidente", afirmou o Ministro, que também garantiu que não antecipou nenhuma conversa sobre manter o PC do B à frente do Ministério.
"Não houve conversação, porque não seria correto se precipitar em qualquer discussão sobre participação no governo. Fazemos alianças por convicção, não por conveniência. Depois da eleição, caso Dilma seja eleita, o que eu acredito, pode haver um debate desse caráter", disse Rebelo, que está desde 2011 no comando do Ministério dos Esporte.
Sobre a realização da Copa do Mundo, o Ministro afirmou que nunca acreditou que os protestos que insurgiram fossem contra a Copa em si. "Sempre achei que ia dar certo. Como país, já fizemos coisas mais importantes e difíceis do que a Copa. Sempre soubemos que os aeroportos e a segurança funcionariam, como funcionaram. E também sabíamos que a Copa, em si, nunca elegeria um ou outro candidato".
O atual Ministro também deu pistas sobre o que pretende fazer quando deixar o cargo e brincou: "Sou jornalista profissional, posso aumentar a concorrência". Porém, Rebelo garantiu que não deixa a política.
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