O presidente em exercício, José Alencar, concordou com a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e afirmou nesta segunda-feira (17) que o fim da CPMF "não foi bom" porque há "carências na área da saúde", setor para onde eram dirigidos os recursos do imposto. Negou, no entanto, que a ex-ministra tenha planos de aumentar a carga tributária, se for eleita.
"Ao contrário. Todas as vezes que fizemos reuniões do governo, quando ela era chefe da Casa Civil, ela sempre defendeu menos carga tributária. A Dilma defende o fim da sonegação, que obviamente prejudica aqueles que pagam. Ela é radicalmente contra o aumento da carga tributária", afirmou o vice-presidente.
Alencar voltou a dizer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca quis ser candidato a mais uma eleição, mas que o povo gostaria de mais um mandato do petista. "Não existe candidatura do Lula, como não existiu, mas todos os brasileiros sabem: se houvesse uma pergunta ao povo sobre o que o povo desejava em relação à sucessão, ia dizer que desejava que ele continuasse esse governo sério, de dedicação, de trabalho, com sensibilidade social, com um trabalho nas relações externas como nunca se viu no Brasil, até de forma surpreendente, tendo em vista o fato de que o perfil do Lula não mostrava isso. Hoje o Brasil é respeitado no mundo inteiro", afirmou o presidente interino, depois de participar de um seminário no Rio de Janeiro.
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