O vice-presidente da República, José Alencar, defendeu a atuação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Alencar disse que há entraves na legislação que precisam ser resolvidos, mas ressaltou que isso deve ocorrer dentro da lei, com respeito ao meio ambiente. O vice também defendeu redução de gastos do governo e citou suas próprias viagens com exemplo de como o setor público pode economizar.
Segundo reportagem do jornal "O Globo", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estuda substituir a ministra .
Alencar disse que sempre esteve ao lado da ministra nas discussões dentro do governo.
- Tenho por ela a maior admiração. Ela foi minha colega no Senado e conheço os propósitos dela. Ela tem procurado estruturar, como não estava antes, o Ministério do Meio Ambiente. Sempre fui ao lado dela por razões óbvias. Ela é uma grande brasileira e tem condições excepcionais de ajudar o Brasil na preservação do meio ambiente sem prejuízo para o crescimento - disse Alencar, após um encontro da direção do PRB com o presidente.
Perguntado se estava defendendo a saída da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que está se contrapondo a Marina na discussão sobre mudanças na lei ambiental, Alencar disse que não.
- Essa não é minha questão. Aqui estou falando como cidadão brasileiro (sobre Marina) - disse.
Alencar disse que o governo precisa mudar a mentaliddade de gastos da administração pública. Ele citou como exemplo os gastos com viagens de autoridades e disse considerar que suas próprias viagens poderiam ser mais baratas para os cofres públicos. Alencar considera desnecessária a ida de tantos seguranças e assessores.
- É preciso criar uma mentalidade de economicidade da administração pública. Eu, por exemplo, vou na quarta a São Paulo e gostaria de ir sozinho, mas não posso. Não é preciso que fosse comigo todo aquele aparato - disse Alencar.
Alencar defendeu novamente a queda dos juros, inclusive como forma de reduzir os pagamentos dos encargos da dívida pública.
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Síria: o que esperar depois da queda da ditadura de Assad