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O vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, disse nesta terça-feira que se houver um pedido do governo do Rio de Janeiro, o Exército poderá participar de ações para combater o crime no estado.

- O Exército jamais se furtaria e não se retira - afirmou Alencar, esclarecendo que o Exército não pode fazer uma ação na cidade se não for convidado.

José Alencar comentou que a presença de tropas do Exército nas ruas do Rio de Janeiro foi "benéfica", pois houve queda nos índices de criminalidade.

- Nós cumprimos mandados de busca e apreensão. O Exército agiu cumprindo mandados judiciais - disse, após reunião com o comandante do Exército, Francisco Albuquerque, o comandante militar do Leste, Domingos Curado, e o chefe do Estado Maior da Defesa, general Magoli.

Segundo o ministro, era necessária a presença do Exército no Rio de Janeiro, para buscar o que lhe pertencia:

- Nós estamos sendo muito compreensivos com o crime no Brasil. Com esta compreensão, o crime acaba crescendo. São necessárias ações dessa natureza, para mostrar que o crime não compensa.

Alencar disse ter informado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que os dez fuzis e a pistola roubados de um quartel do Exército haviam sido encontrados pelos militares, entre as favelas da Rocinha e do Vidigal, na zona Sul do Rio.

- O presidente ficou satisfeito com a ação e elogiou a atuação do Exército - concluiu.

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