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O vice-presidente da República, José Alencar, se transformou na principal aposta do PT mineiro para unificar a base aliada ao Palácio do Planalto no Estado. Alencar - que luta contra um câncer e pretende concorrer ao Senado caso tenha o aval da equipe médica - vem sendo estimulado a se lançar como pré-candidato ao governo estadual, fortalecendo a candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no segundo maior colégio eleitoral do País.

Na semana passada, representantes dos diretórios estaduais do PT e do PCdoB se reuniram em Brasília com o vice, que admitiu a hipótese de disputar a sucessão do governador Aécio Neves (PSDB) caso haja consenso da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em torno de seu nome.

A "solução" Alencar surgiu com o grupo ligado ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. Mais recentemente, ganhou força e passou a ser adotada pela ala petista alinhada com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. Patrus e Pimentel brigam pela indicação como candidato do PT.

Rachado, o partido vinha perdendo terreno para o ministro das Comunicações, Hélio Costa, pré-candidato peemedebista. Para não ameaçar o acordo nacional com o PMDB, o PT mineiro estava sendo pressionado a desistir da tese da candidatura própria.

Pela costura, o PT indicaria o vice na chapa e Costa disputaria o Senado. Patrus disse que reconsideraria sua pré-candidatura em favor de Alencar. Costa também admite ceder: "Só tem uma hipótese de o PMDB não ter candidato a governador: se o vice-presidente José Alencar for candidato."

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