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Foi adiada a primeira votação do projeto que aumenta em R$ 300 o auxílio-alimentação dos 1.676 funcionários da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O texto chegou a entrar na ordem do dia desta quarta-feira (12), mas passou para a sessão da próxima segunda-feira (17) por falta de quórum. Muitos deputados deixaram o plenário para participar de um evento do governo do estado e não havia o número de parlamentares necessário para votar o projeto.

De autoria da Mesa Executiva da Casa, o projeto prevê aumento de 75% no auxílio-alimentação dos servidores da Alep. Com isso, o benefício passa de R$ 400 para R$ 700 por mês. A medida custará R$ 6 milhões anuais aos cofres públicos. O texto já recebeu pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Finanças da Casa.

A justificativa apresentada para o aumento tem apenas duas linhas. Ela diz que se trata de uma correção no valor do benefício. O presidente da Alep, deputado Valdir Rossoni (PSDB) afirmou ontem à reportagem da Gazeta do Povo que a mudança visa equiparar a Casa aos outros poderes do estado. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), por exemplo, reajustou em fevereiro o benefício para R$ 710.

O auxílio-alimentação foi instituído no Legislativo estadual em novembro de 2011, como compensação pelo fim do abono natalino de três salários mínimos, que era pago a todos os funcionários da Casa no final do ano desde 1964. Na ocasião, o valor do benefício foi estipulado em R$ 400. Agora, um ano e meio depois, decidiu-se elevar o pagamento para R$ 700. O aumento de 75% é muito maior que a inflação de 9,22% medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mesmo período.

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