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Responsável pelo Ministério dos Transportes na maior parte dos dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com apenas algumas saídas temporárias para concorrer em 2006 e 2010, o presidente nacional do PR, Alfredo Nascimento, garantiu a manutenção da sua cadeira frente à pasta. Depois de uma conversa com a presidente eleita, Dilma Rousseff, Nascimento foi confirmado como ministro do Transportes a partir de janeiro.

Nascido na cidade de Martins, no Rio Grande do Norte, Nascimento construiu sua carreira política na cidade de Manaus, no Amazonas, estado que escolheu para viver há mais de 30 anos. No Amazonas, foi vice-governador e elegeu-se duas vezes prefeito de Manaus (AM).

Em 2004, renunciou à prefeitura para assumir o Ministério dos Transportes. Em 2006, elegeu-se senador pelo Amazonas, mas se licenciou do cargo para voltar ao ministério. Em março deste ano, Nascimento deixou novamente a pasta, desta vez para concorrer ao governo do Amazonas. Perdeu a eleição Omar Aziz (PMN).

Aos 58 anos e pai de dois filhos, Nascimento é bacharel em Letras e em Matemática. Antes de entrar para a política, serviu como sargento controlador de vôo da Força Aérea Brasileira (FAB). Entre os outros cargos que o futuro ministro assumiu está a presidência da Comissão de Licitação do Amazonas, a coordenação de projetos do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), a superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), a presidência da Empresa de Processamento de Dados do Estado do Amazonas e a presidência do Conselho de Administração do Banco do Estado do Amazonas.

O nome de Nascimento foi defendido pelo partido desde o início das negociações do governo de transição. O líder do PR no Senado, João Ribeiro (TO) foi um dos mais empenhados. Apesar de o PR defender uma ampliação do espaço do partido no futuro governo, a legenda sempre considerou o Ministério dos Transporte como prioridade de manutenção.

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