O PMDB de Curitiba deve definir até a próxima sexta-feira o futuro do vereador Algaci Tulio, alvo de uma ação que pede que ele seja expulso do partido. Algaci foi um dos vereadores citados na série "Negócio Fechado", da Gazeta do Povo e da RPC-TV, que denunciou um esquema que envolvia a destinação de verbas de publicidade da Câmara a veículos de comunicação ligados a vereadores. Ontem, vieram à tona novas denúncias envolvendo o vereador.
O processo que tramita do Conselho de Ética do PMDB deveria ser concluído nesta semana, mas teve de ser adiado. Segundo o secretário-geral do partido, Doático Santos, as testemunhas mencionadas por Algaci não foram localizadas e, por isso, não puderam ser notificadas oficialmente. Elas devem ser ouvidas na próxima terça-feira. "Depois disso, o Conselho conclui o relatório, que será submetido à votação", explicou.
O texto final do relatório deve ser submetido aos cinco membros do conselho que decidem, por maioria simples, se Algaci será ou não expulso. A Gazeta do Povo entrou em contato por telefone com Algaci, mas ele disse que não queria se manifestar.
Novas denúncias
Ontem, o nome do vereador voltou a ser mencionado em denúncias envolvendo dinheiro público. Matéria veiculada pela emissora RIC-TV traz entrevistas com dois supostos ex-funcionários do gabinete de Algaci que afirmam que eram obrigados a devolver a maior parte dos salários à mulher do vereador.
Na próxima semana, o Conselho de Ética do PMDB deve ser comunicado oficialmente sobre essa notícia. Mas, por enquanto, não há um novo processo contra o vereador.
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