Brasília - Suspeita de ter coordenado a confecção de um dossiê de gastos com cartões corporativos para incriminar o governo Fernando Henrique Cardoso, a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, presidirá o grupo de trabalho encarregado de propor ao Congresso a criação da Comissão Nacional da Verdade. Erenice é o braço direito da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
A comissão, proposta em decreto presidencial, gerou uma crise entre o ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) e as Forças Armadas e deve investigar os casos de tortura, sequestros, desaparecimentos e violações de direitos humanos durante a ditadura militar (1964-1985).
Os outros participantes do grupo são o próprio Vannuchi; Paulo Abrão (presidente da Comissão de Anistia); Vilson Marcelo Vedana (consultor jurídico do Ministério da Defesa); Paulo Sérgio Pinheiro (ex-secretário de Direitos Humanos); e Marco Antônio Rodrigues Barbosa (presidente da Comissão de Mortos e Desparecidos Políticos).
Paulo Sérgio Pinheiro, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, foi o último secretário nacional de Direitos Humanos do governo FHC. Pinheiro é autor das versões 1 e 2 do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH) m uito semelhante ao PNDH3, lançado pelo presidente Lula em dezembro.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia