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A vaga que o novo ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho vai deixar na Câmara será ocupada por um aliado muito próximo ao vice-presidente Michel Temer, o suplente Eliseu Padilha. O político gaúcho volta ao parlamento federal pela quarta vez em sua carreira. Nas outras três (1995-1999, 2003-2007 e 2007-2011) foi eleito como titular.

Padilha também foi ministro dos Transportes do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) entre 1997 e 2001. Nas eleições do ano passado, Padilha não declarou apoio formal aos candidatos à Presidência. De um lado estava sua afinidade histórica com os tucanos de José Serra. De outro sua parceria com Michel Temer, candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT).

Em fevereiro deste ano, Padilha foi indiciado em um inquérito da Polícia Federal (PF) que investigou formação de quadrilha e fraude em licitações de obras públicas como suspeito de ter agido para beneficiar uma empresa interessada na construção das barragens de Jaguari e Taquarembó, projetos de R$ 70 milhões cada, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

À época, o político sustentou que a acusação não tinha fundamento. Destacou que não havia nada nos autos que comprovasse qualquer irregularidade e lembrou que a empresa em questão sequer participou da concorrência por ter sido desclassificada em fase preliminar. Consultada nesta quinta-feira (17), a PF não divulgou novas informações, alegando que a investigação está sob sigilo. O Ministério Público Federal (MPF) confirmou que há uma investigação que será remetida para a Procuradoria-Geral da República, para postulações perante o Supremo Tribunal Federal (STF), assim que o deputado assumir sua cadeira e recuperar o foro privilegiado. Padilha não retornos as ligações feitas pela reportagem.

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