São Paulo (Folhapress) Apesar de afirmarem publicamente que ainda buscam um nome de consenso para suceder Severino Cavalcanti (PP-PE) na presidência da Câmara, governo e oposição se atacam nos bastidores e já costuram apoios diante da perspectiva de um possível enfrentamento no plenário.
Na oposição, PFL e PSDB anunciaram que caminharão juntos para escolher um candidato, que poderia ter ainda o aval de PDT, PPS e dos chamados partidos nanicos. Os dois partidos descartam apoiar o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP).
Paralelamente, parte do chamado baixo clero (deputados de pouca expressão política), que sustentou a eleição de Severino, sinalizou que apoiaria um candidato da oposição, mas desde que tenha um discurso mais moderado. Sugeriram o ex-governador de Pernambuco Roberto Magalhães (PFL), que já foi filiado ao PTB e ao PSDB.
O PT tem dificuldade para encontrar um nome na bancada que tenha o aval do Planalto e trânsito e aceitação na oposição. Por enquanto, o mais forte continua sendo Sigmaringa Seixas (DF), apesar de ele ser vetado pelo PFL.
O governo admite como saída bancar outros nomes. Um deles pode ser o do primeiro-secretário da Mesa, Inocêncio Oliveira (PE), que trocou o PFL pelo PL recentemente.
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