Em mais uma ação para obter maioria na votação de um parecer que pode salvar o mandato do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), partidos aliados ao peemedebista substituíram mais dois integrantes da Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira (14).
O Solidariedade trocou Major Olímpio (SP) por Lucas Vergilio (GO). Já o nanico PTN substituiu Bacelar (BA) por Gaguim (TO).
Na semana passada, o PR já havia se valido da mesma estratégia.
Além de ser a comissão mais cobiçada da Casa, é na CCJ que está a consulta feita pelo presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), e relatada por Arthur Lira (PP-AL), que vai definir se o plenário poderá votar um pedido de cassação de Cunha mesmo se o Conselho de Ética aprovar uma pena mais branda, como querem seus aliados.
Lira defende que o plenário só vote o que o Conselho aprovar, sem mudar para uma punição mais grave. O colegiado vota nesta tarde o relatório de Marcos Rogério (DEM-RO) pela cassação de Cunha. Os “cunhistas”, contudo, querem que o peemedebista somente seja afastado de suas funções por três meses.
Na CCJ, o relatório de Lira começou a ser lido na sessão desta tarde. Deve haver um pedido de vista, o que levará a votação para a próxima semana.
No início dos trabalhos da comissão nesta terça, PT e PCdoB voltaram a se unir a DEM e PSDB e tentaram obstruir a sessão para evitar a votação do parecer da consulta, como fizeram na semana passada. Após as novas trocas, porém, avaliaram que adiar a votação fará a turma de Cunha ganhar mais tempo e conseguir angariar mais aliados na CCJ.
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