![Alstom admite pagar R$ 60 milhões para escapar de ação de improbidade Trem da Alstom: acordo. | RP/SAA//ROBERT PRATTA](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/12/f29c8cf9decd18f3cf97e485c96b1ef2-gpLarge.jpg)
A multinacional francesa Alstom e o Ministério Público do Estado de São Paulo aceitaram fechar um acordo para que a empresa pague R$ 60 milhões para se livrar de uma ação de improbidade na Justiça de São Paulo devido às suspeitas de pagamento de propina em um contrato de R$ 317 milhões, em valores atualizados, para o fornecimento de duas subestações de energia para a Eletropaulo, antiga estatal, durante o governo Mario Covas (PSDB) em 1998. A informação foi publicada na terça-feira, 22, pelo jornal Folha de S.Paulo.
O valor acertado entre as partes perante a 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo foi calculado a partir da propina paga pela Alstom, que, segundo a Promotoria do Patrimônio Público e Social, foi de 17% do valor do contrato de R$ 317 milhões, mais uma multa. Com isso, R$ 55 milhões são referentes ao prejuízo causado ao erário e R$ 5 milhões a multa.
O acordo foi feito no âmbito da ação civil contra a multinacional francesa e sua coligada Cegelec, e não tem relação com as investigações do cartel no setor metroferroviário de São Paulo das quais a Alsom também é alvo.
Procurada, a GE, que adquiriu a divisão de energia da Alstom, informou que não iria se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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