O histórico de disputas internas do PMDB em busca de um candidato a presidente conta com dois personagens paranaenses. Em 1989, o hoje senador pelo PSDB, Alvaro Dias, disputou a convenção do partido com Ulysses Guimarães (então presidente da Constituinte), Waldir Pires (ex-governador da Bahia) e Íris Resende (ex-governador de Goiás). Colega de Alvaro no Senado, Roberto Requião se colocou como pré-candidato em 1994 e 2010.
PMDB desafia estigma de não se eleger para o Palácio do Planalto
Dono do Congresso, partido ensaia se posicionar como alternativa para por fim à crise e viabilizar candidatura à presidência em 2018
Leia a matéria completaAlvaro era governador do Paraná e, pouco antes da convenção, fez um acordo com Resende. A ideia era que o goiano renunciasse no dia da votação, declarando apoio a Alvaro. Como recebeu uma série de apoios de última hora, Resende acabou mantendo a candidatura e atrapalhou os planos do paranaense, que acabou em último, com 77 votos.
Cinco anos depois, Requião disputou a indicação peemedebista contra o governador de São Paulo Orestes Quércia. As prévias foram realizadas em Curitiba, mas Quércia venceu com 77,6% dos votos. Requião se reapresentou como candidato em 2010, quando a maioria do partido decidiu não ter candidato próprio e indicar Michel Temer como vice de Dilma Rousseff. Dessa vez, 560 convencionais votaram a favor da aliança com os petistas e 95 a favor da candidatura própria, com Requião. (AG)
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Black Lives Matter critica democratas por “unção” de Kamala Harris sem primárias
-
Preso do 8/1 com bipolaridade sofre surto após ameaças; laudo indica prisão domiciliar
-
Oposição denuncia “obstáculos” do CNE para credenciamento de observadores eleitorais
Deixe sua opinião