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O deputado cassado e ex-chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, se entregou à polícia na noite desta terça-feira (19) no Rio de Janeiro, segundo o advogado de defesa, Ubiratan Guedes. Lins chegou por volta das 21h40 à sede da Polinter, na Praça Mauá, na Zona Portuária da cidade, acompanhado de Guedes. O ex-parlamentar teve a prisão preventiva decretada na última semana.

Álvaro Lins teve o seu mandato cassado no dia 12 de agosto por quebra de decoro parlamentar. Ele responde na Justiça Federal pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e formação de quadrilha armada. Álvaro Lins também é acusado de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis.

Mais cedo, a defesa do ex-deputado entrou com um recurso no Tribunal de Justiça do Rio para anular a votação que retirou o seu mandato. Segundo o TJ, foi dada entrada de um mandado de segurança contra o presidente da Assembléia Legislativa do estado do Rio de Janeiro, deputado Jorge Picciani.

De acordo com os advogados, um dos deputados votou de forma irregular, já que teria mudado de partido. O processo foi distribuído ao desembargador Paulo Leite Ventura, do Órgão Especial do TJ, que deve dar uma resposta até a quarta-feira (20).

Segundo a assessoria de Jorge Picciani, todos os deputados cassados entram com recurso na Justiça, já que é um direito deles. Mas o histórico é de que a maioria perde.

Os advogados de Lins dizem que ainda podem pedir asilo político para o deputado cassado, que nega todas as acusações.

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