“As pessoas estão achando que impeachment é recurso eleitoral. Não é. Impeachment é uma situação de constrangimento do país, de impedimento do presidente da República. Só aconteceu uma vez na nossa história, por outras razões. Você não pode achar que o Brasil é uma republiqueta que vai trocar presidente de uma hora para outra.”
Acompanhe as últimas notícias sobre o Impeachment da presidente Dilma.
“Cunha cumpre à risca a estratégia do quanto pior, melhor.
A declaração acima saiu da boca de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo. Era março e o peemedebista havia acabado de se eleger presidente da Câmara dos Deputados. Não morria de amores por Dilma Rousseff, muito menos pelo PT, mas calculava que tinha mais a ganhar com uma guerra fria, nos bastidores, do que com um conflito aberto, no voto.
Eis que veio a Lava Jato e destroçou ambos os lados. Cunha, herói do baixo clero, vinha se sustentando na base de acordos dúbios – ora com o governo, ora com oposição. Ontem, percebeu que iria de vez para o buraco e resolveu que não cairia sozinho.
Cunha cumpre à risca a estratégia do quanto pior, melhor. Seria uma barbaridade, não fosse uma cópia idêntica do que Dilma e o PT vêm fazendo desde as eleições. A vaca vinha tossindo há tempos no Palácio do Planalto.
Ao deflagrar o impeachment, Cunha perde o único escudo que tinha para se manter no cargo, porém, deixa Dilma à beira do abismo. Em um jogo repleto de “estelionatos”, só resta à presidente uma meta sugestiva. Conseguir os votos de 171 deputados para matar o processo na raiz e barrar o que seria uma inevitável cassação pelo Senado.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Ministros do STF fazem piada sobre vitória de Donald Trump; assista ao Entrelinhas
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco
Maduro abranda discurso contra os EUA e defende “novo começo” após vitória de Trump