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A Anistia Internacional lançará na próxima terça-feira, 1º de abril, uma campanha pela punição de agentes que torturaram e mataram militantes de esquerda durante a ditadura militar. A ONG pedirá a revisão da Lei da Anistia, de 1979, que perdoou crimes políticos cometidos no regime. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a validade do benefício para acusados de maus tratos na repressão. "O fato de nunca termos julgado os torturadores é uma pedra no sapato da democracia brasileira", diz o diretor da Anistia Internacional no país, Átila Roque. "A tortura ainda é uma prática corriqueira nas prisões e delegacias do país. A impunidade de quem praticou crimes na ditadura contribui para que esta situação continue a humilhar a cidadania."

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