Depois de reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e os líderes do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), e na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para discutir a votação do orçamento, o ministro de Relações Institucionais, Jaques Wagner, disse que é muito difícil antecipar para março o reajuste do salário-mínimo para R$ 350. Assim como afirmou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, Jaques Wagner disse que a antecipação para março só será possível se o valor for de R$ 340. Jaques Wagner lembrou que o governo propôs um reajuste para R$ 340 em maio e que aceitou R$ 350 depois de muita negociação.
- O presidente Lula vai dar a palavra final. Fizemos uma proposta de R$ 340 e já chegamos a R$ 350. Quando chegamos, tem uma nova demanda, é sempre assim - afirmou.
Segundo ele, as prefeituras e a Previdência Social não suportam reajuste maior. Jaques Wagner disse que ainda que de amanhã a quinta-feira haverá nova rodada de negociação de Luiz Marinho com as centrais sindicais para discutir o reajuste.
- Esse novo patamar é muito difícil aceitar para março. Isso significa mais dois meses de impacto - afirmou.
Sobre o imposto de renda, Jaques Wagner disse que não há como reajustar a tabela em 10%. Segundo ele, o reajuste de 7% já é um grande avanço e está acima da inflação.
- Aos poucos estamos cumprindo o acordo, não dá para cumprir de uma vez só.
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