Os partidos de oposição ao governo Lula estão antecipando as negociações em torno dos palanques nos estados, a fim de evitar situações como a que enfrentou o tucano Geraldo Alckmin, na campanha de 2006, contra o presidente Lula. "Não queremos chegar à situação de o candidato a presidente não poder sequer visitar determinados estados por causa dos conflitos entre aliados, como ocorreu no passado recente", lembrou o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). O senador se referiu à falta de um bom palanque para a campanha presidencial de Alckmin em estados como Rio de Janeiro, Tocantins, Amazonas e Bahia, em que os aliados viviam em disputas regionais. A base inicial, formada por PSDB, DEM e PPS, também quer ampliar o arco de alianças, e, sempre que possível, se dará prioridade ao PMDB.
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Superávit
Segundo a prefeitura de Curitiba, a gestão de Beto Richa terminou o primeiro mandato com um superávit financeiro de pelo menos R$ 19 milhões. Como o levantamento é preliminar, informa a prefeitura, o valor pode chegar R$ 21 milhões, assim que forem confirmados todos os pagamentos de impostos e transferências ao município referentes a 2008. Esse montante deverá ser adicionado ao orçamento de 2009.
Em dia
A prefeitura de Curitiba anunciou também o cumprimento dos porcentuais mínimos exigidos pela Constituição Federal nas áreas de saúde e educação. Em 2008, informa a prefeitura, 16,8% das receitas foram aplicadas na saúde e 25,7% em educação. O mínimo obrigatório, respectivamente, é de 15% e 25%. Esse, porém, é um levantamento prévio, já que as contas da prefeitura do exercício de 2008 deverão ser analisadas pelo Tribunal de Contas do estado.
Mais vereadores
Nesta semana o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, deve marcar uma reunião com os líderes dos partidos para discutir o imbróglio da Proposta de Emenda Constitucional dos Vereadores. Chinaglia barrou a promulgação da proposta, que aumenta em 7.343 o número de vereadores em todo o país, por considerar que o texto da PEC foi modificado no Senado.
Antipático
Em seu segundo dia de férias na Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva frustrou cerca de 200 curiosos que o aguardavam para tirar fotos, não aparecendo na praia de Inema, na Base Naval de Aratu, área restrita da Marinha.
Protegido por fuzil
Depois de passar o Réveillon em Fernando de Noronha (PE), o presidente escolheu as instalações da Marinha para fugir do assédio de banhistas e dos jornalistas. Inema é separada da praia de São Tomé de Paripe por um muro, com vigilância permanente de fuzileiros, que impedem a passagem de pessoas sem credenciamento.
Não foi desta vez 1
A Câmara de Curitiba não vai reter a sobra do orçamento da Casa deste ano, no valor de R$ 2,9 milhões. A intenção era utilizar os recursos economizados ao longo de 2008 para a constituição de um fundo especial. Segundo o presidente da Câmara, João Cláudio Derosso (PSDB), o valor foi integralmente devolvido aos cofres da prefeitura.
Não foi desta vez 2
Derosso disse que, como não houve tempo hábil para o prefeito sancionar a lei que criou o fundo da Câmara, aprovada pelos vereadores no final de 2008, foi preciso devolver o dinheiro. Somente a partir do exercício fiscal deste ano é que os recursos que sobrarem do orçamento do Legislativo poderão compor o fundo especial. O valor destinado vai depender da necessidade da Câmara em fazer os projetos de reforma do prédio histórico.
Governadores na mira
O ano começa tenso para, pelo menos, oito governadores. Todos eles estão sendo processados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e correm risco de cassação. A lista é liderada pelos governadores da Paraíba, Cássio Cunha Lima, e do Maranhão, Jackson Lago, cujos processos já foram iniciados, mas interrompidos. Também estão sob ameaça de cassação Luiz Henrique da Silveira, (SC); Ivo Cassol (RO); Marcelo Déda (SE); Marcelo Miranda (TO); José de Anchieta Júnior (PSDB) (RR); e Waldez Góes (AP).
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Pinga fogo
"Será uma honra fazer companhia aos colegas da Mesa Executiva. Durante a votação, foi especial para mim receber o voto da bancada tucana. Não poderão mais dizer que nunca votaram em petista." Do vereador Pedro Paulo (PT), eleito para a quarta-secretaria da Câmara de Curitiba, na chapa do tucano João Cláudio Derosso. Todos os vereadores do PSDB votaram em Pedro Paulo para o cargo.
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