A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta terça-feira a apreensão e inutilização do lote A150912 do remédio Cialis, contra impotência. A justificativa é que o lote conteria produto falsificado que se mostrou ineficaz. A Anvisa agiu a pedido do laboratório Eli Lilly, fabricante do Cialis. Segundo a agência, a falsificação foi descoberta a partir da reclamação de um cliente insatisfeito com a falta de resultado. Ele comprou o remédio no município de Aliança do Tocantins (TO), e encaminhou a queixa ao laboratório.
A Anvisa informou que a falsificação é facilmente identificável nas embalagens do lote A150912. Para isso, basta o consumidor raspar, com uma moeda, o dispositivo da tinta reativa, mais conhecido por "raspadinha". No produto verdadeiro, aparece a palavra "qualidade", seguida do nome do laboratório. Na embalagem falsa, não aparece nada. Outra característica que denuncia a fraude é o selo do lacre de segurança, que deveria ser prateado. Em vez disso, é fosco, em tom rosa, no produto fraudado.
De acordo com a Anvisa, o consumo do remédio falsificado não provocou efeitos colaterais. A agência vai rastrear os pontos de distribuição do produto. Até esta terça, a Anvisa não sabia se o lote fraudado teria chegado também ao Rio de Janeiro e a outros estados ou se ficou restrito a Tocantins. Os serviços estaduais e municipais de vigilância sanitária deverão recolher das farmácias os remédios do lote falsificado.
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