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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou do ar uma página da internet que atribuía propriedades terapêuticas a seis produtos fabricados pela empresa Remédio Natural da Amazônia, com sede em Manaus. Cada produto era oferecido por R$ 150.

De acordo com o site, os remédios Vírolon, Inflamatozam, Câncerom, Reumatozam, Asmatozam e Rímsam seriam capazes de curar Aids e câncer, apesar de não informar a composição dos produtos.

Ainda de acordo com a página, a empresa Remédio Natural da Amazônia Ltda seria reconhecida "pelos órgãos competentes federais do Brasil" o que, segundo a Anvisa, dá falsa credibilidade aos produtos.

Além de a empresa não ter autorização para produzir nenhum destes medicamentos, eles não têm registro na Anvisa.

A prática de fabricação e comércio de medicamentos sem registro é considerada crime hediondo pelo artigo 273 do código penal, com pena de reclusão prevista entre 10 e 15 anos. Os responsáveis pela empresa, além de responder judicialmente, ficarão sujeitos à multa, entre R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, além da apreensão dos produtos.

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