Ao anunciar a nova tarifa do transporte público de Curitiba, na tarde desta sexta-feira (29), o presidente da Urbs Roberto Gregório da Silva Júnior saiu em defesa da gestão do prefeito Gustavo Fruet, criticado nas últimas semanas pelos seus possíveis adversários na próxima corrida eleitoral para a principal cadeira da gestão municipal.
Entre as principais críticas está a suposta desintegração do sistema de transporte municipal com a região metropolitana. Durante entrevista coletiva, Gregório afirmou que ainda existe integração entre o transporte público de Curitiba com o da região metropolitana, citando que “algumas pessoas” disseram que o sistema estava desintegrado.
“Com essa nova tarifa está garantida a integração do sistema urbano de Curitiba com o metropolitano. Temos visto muita desinformação nesta área. Muitas pessoas têm falado em desintegração quando o sistema está plenamente integrado. A integração continua e é preservada”, afirmou.
De fato, a integração operacional existe, mas a financeira não mais. O recurso no sistema de transporte metropolitano atualmente é gerido pela Associação Metrocard – entidade que representa as 17 empresas que operam o transporte público nos municípios vizinhos à capital. Em Curitiba, a gestão dos recursos do transporte é pública, fato elogiado pelo presidente da Urbs durante a entrevista.
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“Aqui [em Curitiba] temos uma administração permanente, profissionalizada, pública orientada e capacitada para fazer a gestão. Temos fiscalizado com rigor os parâmetros de qualidade. Temos equipe que faz inspeção de campo, veicular, há uma série de ações que demonstram a presença do poder público”, disse.
Gregório não esqueceu também de ressaltar que Curitiba não recebe mais subsídio do governo estadual. “Isso acontece sem qualquer tipo de subsídio”, afirmou. Ressaltou também que a integração, sustentada pela Capital, de acordo com ele, representa uma perda de receita. “As pessoas que vêm destes 13 municípios [da RMC], quando chegam e se integram não têm que pagar nova tarifa. Esse valor representa cerca e R$ 9 milhões por mês. Esse é um grande esforço que o sistema de Curitiba oferece e não há contrapartida”, comentou.
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