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 | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

Há um motivo para a transmissão de cargo de Orlando Pessuti para Beto Richa ter sido feita do lado de fora do Palácio Iguaçu: evitar os problemas registrados nas posses de Roberto Requião. O peemedebista fez questão de assumir o cargo do lado de dentro do prédio. Como era muita gente em um lugar fechado, porém, houve registros de pessoas passando mal e reclamando do clima abafado. Desta vez, o cerimonial do governo do estado conseguiu o que gostaria de ter feito oito anos atrás: convenceu os envolvidos de que a melhor solução era fazer a transmissão do cargo ao ar livre, apenas com um pavilhão de cobertura para caso de chuva. A solução é mais cara, mas supostamente deixa os convidados mais à vontade.

Aliás...

Beto Richa tomou posse no Palácio Iguaçu e tem até um gabinete montado para ele por lá. Mas nos primeiros tempos precisará despachar mesmo no Palácio das Araucárias, enquanto a reforma na sede do governo não termina.

Volta

Alguns integrantes do PMDB aproveitaram a recusa de Gustavo Fruet (PSDB) de assumir um cargo no governo de Beto Richa para tentar repatriar o deputado. Fruet começou a carreira no PMDB e só saiu do partido porque Roberto Requião não o deixou ser candidato a prefeito de Curitiba. Agora que Fruet enfrenta o mesmo problema com Richa, que pretende apoiar Luciano Ducci à reeleição, começou o movimento "Volta, Fruet" entre os peemedebistas.

Ano próspero

Quatro secretários do governo Richa tiveram motivo extra para comemorar nesta semana. Além de assumirem postos de primeiro escalão, foram também designados como conselheiros da Copel. Ivan Bonilha, Luiz Carlos Hauly e Luiz Eduardo Sebastiani estarão no Conselho Fiscal. Já o irmão de Beto, José Richa Filho, foi nomeado para o Conselho de Administração. Assim, terão remuneração em dobro a partir deste ano.

* * * *

R$ 215 milhões foram empenhados pelo governo federal a cada dia útil de dezembro para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A pressa foi para empenhar os recursos antes que o ano acabasse e o orçamento deixasse de valer. Em novembro, por exemplo, o empenho havia sido de R$ 70 milhões por dia.

Rumo ao Planalto?

Apesar de a população não ter comparecido em peso à cerimônia de posse do novo governador e vice, algumas das pessoas presentes prestaram suas homenagens. Uma das faixas que chamou atenção tinha a mensagem "Beto Richa presidente do Brasil". Ela foi colocada nos portões da Assembleia por um grupo de moradores do Parolin, bairro de Curitiba.

Aerobeto

Na última entrevista como governador, na última quinta-feira, Orlando Pessuti disse que, após conversar com o governador eleito Beto Richa, autorizou a licitação de venda dos dois aviões responsáveis pelo transporte do governador do estado, ambos da década de 70. Pessuti disse que assim o governador Richa poderá comprar uma aeronave melhor. "Praticamente não pudemos contar com os aviões neste ano, que ficaram a maior parte do tempo em manutenção. Nas poucas vezes que pudemos, levamos sustos que o novo governador não precisará passar."

Cinco novos

A bancada paranaense em Brasília contará com cinco novos integrantes durante o recesso parlamentar. Uma senadora e quatro deputados assumem enquanto os titulares ganham postos no governo de Beto Richa (PSDB). Danimar Pereira da Silva fica no lugar do vice-governador, Flávio Arns. Íris Simões (PR), Flavio Antunes (PSDB), Aírton Roveda (DEM) e Emília Belinati (DEM) serão convidados a assumir as vagas deixadas por Ricardo Barros (Indústria e Comércio), Luiz Carlos Hauly (Fazenda), Cassio Taniguchi (Planejamento) e Cezar Silves­tri (Desenvolvimento Urbano).

Pinga-fogo

"Emendas [parlamentares ao orçamento] pulverizam o dinheiro público em pequenas obras de interesse público menor. E fazem o parlamentar exercer papel de vereador."

Jorge Hage, controlador-geral da União.

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